Então a gente se rende à bobagem de discutir por causa das redes sociais. Como jurou para si que não faria jamais.
E chega ao ponto de ter ciúmes de primas. E de colegas de trabalho. Como garantiu às amigas que jamais faria.
Nos vemos buscando só uma informaçãozinha a mais sobre o passado dele. Sobre a primeira paixão, alguma viagem inesquecível, aquela história arrebatadora de verão. Mas, CLARO, é bem mais indicado não perguntar. E não perguntamos.
Dá vontade de abrir o jogo e proibi-lo (como se isso fosse possível) de ir sozinho àquele show de rock. Dá vontade de rodar a baiana. Mas, CLARO, é bem mais indicado dizer “não me importo, amor, aproveita, bom show”.
Entre a loucura e o politicamente correto oscilamos nós, as ditas mulheres descoladas, bacanas, bem resolvidas. Mas a verdade é que, quando a noite acaba, a cabeça no travesseiro sabe bem que há tempos o manual prático de sobrevivência da mulher moderna foi rasgado. E os pedacinhos de papel, colocados no lixo.
No dia seguinte, a segunda-feira, acordaremos de novo descoladas, bacanas, bem resolvidas. Ao menos para o público que assiste.
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